sábado, 27 de fevereiro de 2010

[...] É só mais um lamento [...]


Só quero sair de perto de mim.

[...] entre tantos já feitos [...]

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

fljovatik

É uma saudade infinita, doída, destrutível.

Dói na alma.

Todos soltaram as mãos, pegaram seus carros e foram para onde foram destinados: para longe.

É o alvoroço da ida, da despedida, do tchau infinito, das coisas deixadas para trás... Não existe leveza do ser hoje, só existe a vontade de ficar.



[Mas não fico.]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

06/01/09 é só saudade.

Existem coisas bonitas lá fora, eu sei.
Existem coisas bonitas dentro de você também. Eu sinto.
Um mundo interior que brilha quando surge um sorriso ímpar, o único verdadeiro. Nunca o vi de verdade ao vivo, mas o vejo nos meus pensamentos, nos meus sonhos.
Hoje a lua está quase cheia e não me lembro de tê-la visto tão bonita. E é assim que eu vejo cada centimetro seu, na mais pura leveza do ser.
Ergue seu corpo, aprende a voar.Abre os olhos, aprende a enxergar.

Às vezes você sente?

São 1,1 batimentos por segundo, 4.200 por hora, 100.800 por dia e todos são por você existir. Quer mais prova de que eu tenho necessidade dos seus sorrisos, dos teus futuros e desconhecidos abraços e, quem sabe, até da sua paz?

nunca foi tão fácil amar alguém.

Carta escrita dia 29/12/09

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

um estranho no ninho

Vou embora, vou pra outro lugar onde posso me encontrar. Vou onde possam me ajudar a encontrar meu eu perdido no meu submundo, eu vou e quero mesmo permanecer com a minha sanidade intacta. Não quero me perder por aí agora.

Agora não.

Pode não ser a hora, pode não ser o momento, mas acontece que ele apareceu tão inesperado quanto meu nome na lista dos aprovados, quanto a vida que surgiu em mim, quanto o medo que de mim tomou conta. Ele me colocou no colo, cantou uma música e esperou que eu dormisse e acordasse lá, naquela cidade do interior, com tantas pessoas sorridentes e dispostas a viver tão claramente, sem nenhum desafeto e sem nenhum peso na alma; tantas pessoas que nem dali são, mas estão lá para trazer a vida àquela praça que funciona aos domingos, aquela praça a qual vou pertencer...

Não sei bem o que é ser o desconhecido, o filhote de cachorro no meio dos gatos, uma curiosidade, um ponto verde no meio do amarelo... São tantos ponto verdes para mim também.

Vou chorar com saudade de casa, mas também vou chorar por medo do mundo. Eu tenho medo do mundo, sempre tive, mas é ele que vai ser meu pai agora, é ele que vai me ensinar a viver do jeito mais difícil, do jeito que tem que ser. Segura a minha mão, pai, me leva...

Eu vou atrás do meu eu.