domingo, 6 de novembro de 2011

adrenalina tatuí

Essa menina que às vezes cega, às vezes dança, às vezes adrenalina.
ela rodopiou feito louca enquanto dançava com a outra menina, a de olhos quase brancos, mas nem percebeu que vivia em tontura permanente, distorcendo tudo o que via, às vezes cantando loucamente enquanto não ouvia o que os outros falavam.

Ela falou que queria ser consumida até a espinha por um sentimento ruim para poder, enfim, se sentir livre dele. É possível? ela não quer saber da indiferença e muito menos da direção do sentimento alheio. Confessou que não tratou bem o coração, mas que aprendeu a amar, mas não consegue ainda oferecer presentes como gratidão, sequer uma carta de amor. Será que transborda o amor nos olhos dela? Será que ela sente o que eu sinto? Será que ela morre? Será que ela morreria pela menina dos olhos quase brancos, dotada de ambiguidade na alma? Mas o que isso traz de bom? Diz pra mim até aonde vai o seu amor, que eu vou buscar pra você.