segunda-feira, 18 de junho de 2012

luzes-cores

o silêncio.

montei uma barraca no meu quarto, pendurei luzes no teto, desenhei os meus amores na parede.
Quero pintar a cara dela com a mais suave tinta, da cor do sol, e depois pendura-la na minha parede.
Ela não vai embora, ela me abraça com os olhos, doces olhos de menina feita de amor (e empadas).
como se fosse um pote de ouro no fim do arco-iris, transformei meu quarto no refúgio mais seguro, cheio de cor e de sossego, só para ela nao ir embora nunca mais. Posso passar a chave mil vezes, trancar a janela, amarre-lhe as mãos e os pés, mas quando ela vê o sol saindo da sua caverna, ela quer agracia-lo, quer beija-lo, e depois quer tomar café (em copo de vidro, como de costume).

Eu faço café, eu tiro a poeira do chão, do ventilador... eu arrumo a cama, eu lavo a louça, eu decoro poesias, eu sonho... Só pra você ficar, pequena. Que fique, vou gostar.

E quando ela dorme, ela nem sabe, mas desejo em mim o seu rosto sereno de sono, o seu semi sorriso, o cabelo desgrenhado, só para não esquecer da imagem dela.

e pode até parecer estranho, já que eu sempre fui sujeito livre, mas quando ela chega só consigo olhar pra ela e falar as coisas pra ela e me apaixonar por ela e sentir o cabelo dela e acariciar as mãos dela e olhar pros olhos dela e ouvir as poesias dela e...

só é amor se for com ela.

http://www.youtube.com/watch?v=wWs2dqKRgdI&feature=related