quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

para abrir os olhos, naná.

Bip. Mensagem no celular. São 10 horas, acabo de acordar. Leio a mensagem, ainda com sono, mas não consigo sorrir. É da menina de quem eu gosto, fala coisas bonitas, mas mesmo assim não sorri. Será eu uma pessoa curada? Fumo um cigarro ainda deitada, enquanto penso no ontem, nas coisas que ela me fez passar e como hoje eu superei e posso não sorrir com uma mensagem dela.
Meu coração é puro aço, garota, você não vai me destruir outra vez. Nem eu e nem ninguém. Seu veneno é doce e eu sou imune, sou permanente no meu êxtase. Pode segurar minha mão, mas nada mais sinto, nem uma faísca qualquer de euforia, nem uma gotinha...

Difícil gostar de quem machuca quem a gente gosta. Não  mexa com meus amigos, não mexa com quem me faz melhor. Não ouse apontar o dedo, muito menos tocar quem eu quero bem. Você é má. É como feitiço que magoa todo mundo que tem contato, é lágrima que escorre até o peito de quem só te quis bem.

Bip. Mensagem no celular. Não respondi.